

Sábado, 16 de maio de 2020
A REBELIÃO DE CORÉ, DATÃ E ABIRÃO
[Coré, Datã e Abirão] Levantaram-se contra Moisés, juntamente com duzentos e cinquenta israelitas, líderes da comunidade, chamados à assembleia, homens de renome (Números 16:2).
As rebeliões anteriores tinham sido meros tumultos populares, surgindo dos impulsos momentâneos da multidão exaltada; agora, porém, formou-se uma conspiração muito bem fundamentada, como resultado de um propósito decidido de subverter a autoridade dos líderes designados pelo próprio Deus. — Patriarcas e profetas, p. 395.
Estudo adicional: Patriarcas e profetas, pp. 395-405 (Capítulo 35: “A rebelião de Coré”).
Domingo 10 de maio Ano bíblico: 2Cr 1-4
1. UMA CONSPIRAÇÃO
A. Que conspiração se desenvolveu entre os israelitas enquanto estavam impacientes com a decisão do Senhor de terem de vagar pelo deserto por quarenta anos? Quais eram os principais conspiradores? Números 16:1-3.
Nm 16:1-3 — Coré, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos de Rúben, reunindo alguns homens, 2 levantaram-se contra Moisés, juntamente com duzentos e cinquenta israelitas, líderes da comunidade, chamados à assembleia, homens de renome; 3 e, ajuntando-se contra Moisés e Arão, disseram-lhes: Já é demais! Toda a comunidade é santa e todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles. Por que, então, vos elevais acima da assembleia do Senhor?
B. Que teste Moisés propôs aos conspiradores para provar o chamado divino? Números 16:4-7, 16-18. Por que o povo estava inclinado a simpatizar com os rebeldes?
Nm 16:4-7, 16-18 — Quando Moisés ouviu isso, prostrou-se com o rosto em terra. 5 Depois falou a Coré e a todos os que estavam com ele: Amanhã de manhã o Senhor fará saber quem pertence a Ele, e quem é o santo, a quem Ele fará aproximar-se de Si; e aquele a quem escolher se aproximará dEle. 6 Fazei isto, Coré e todos os que estão com ele: pegai incensários; 7 e, amanhã, acendei-os e sobre eles colocai incenso diante do Senhor. E o homem a quem o Senhor escolher, esse será o santo. Já é demais, filhos de Levi! [...] 16 Moisés disse a Coré: Comparecei amanhã, tu e todos os que te seguem, diante do Senhor; tu, eles e Arão. 17 Cada um pegue o seu incensário e ponha incenso nele. Depois, cada um leve o seu incensário diante do Senhor, duzentos e cinquenta incensários ao todo; também tu e Arão levareis cada um o seu incensário. 18 Então, cada um pegou o seu incensário, acendeu-o e colocou o incenso. E ficaram em frente à entrada da tenda da revelação, com Moisés e Arão.
Àqueles que estão no erro, e merecem reprovação, nada há mais agradável do que receber simpatia e louvor. — Patriarcas e profetas, p. 397.
O povo pensava que, se Coré os pudesse liderar e encorajar, e elogiar seus atos de justiça em vez de lembrá-los de suas falhas, eles teriam uma jornada muito pacífica e próspera. Sem dúvida, ele os guiaria, pensavam, não para frente e para trás no deserto, mas os faria entrar na terra prometida. Diziam que Moisés foi quem lhes havia dito que não poderiam entrar na terra, e, portanto, que não havia sido o Senhor quem o dissera. — Spiritual Gifts, vol. 4A, p. 31.
Segunda-feira 11 de maio Ano bíblico: 2Cr 5-7
2. OS APELOS E ADVERTÊNCIAS DE MOISÉS
A. Como Moisés tentou arrazoar com os principais rebeldes, e de que eles o acusaram? Números 16:8-15.
Nm 16:8-15 — Moisés disse ainda a Coré: Ouvi agora, filhos de Levi! 9 Por acaso é pouco que o Deus de Israel vos tenha separado da comunidade de Israel, para vos aproximar dEle, a fim de fazerdes o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes diante da comunidade para ministrar a ela? 10 Ele te trouxe para perto, e contigo todos os teus irmãos, os filhos de Levi. Quereis também o sacerdócio? 11 Por isso, tu e todos os que estão contigo estais reunidos contra o Senhor; pois quem é Arão para que murmureis contra ele? 12 Então Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe. Mas eles responderam: Não iremos. 13 Por acaso é pouco que nos tenhas feito sair de uma terra que dá leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda ser nosso líder? 14 Aliás, tu não nos levaste a uma terra que dá leite e mel, nem nos deste campos e vinhas como herança. Por acaso cegarás os olhos de toda essa gente? Não iremos. 15 Então Moisés ficou indignado e disse ao Senhor: Não aceites a oferta deles. Nem um só jumento tomei deles, nem a nenhum deles fiz mal algum.
Datã e Abirão não haviam assumido atitude tão ousada quanto Coré; e Moisés, esperando que pudessem ter sido arrastados para a conspiração sem se haverem corrompido completamente, chamou-os para que comparecessem perante ele, a fim de poder ouvir de que o acusavam. Mas não quiseram ir, e insolentemente se recusaram a reconhecer a autoridade do servo de Deus. [...]
Assim eles aplicaram ao cenário de seu cativeiro a mesma expressão com que o Senhor tinha descrito a herança prometida. Acusaram Moisés de estar fingindo agir sob guia divina, como meio para estabelecer sua autoridade [...].
Era evidente que a simpatia do povo estava com o partido descontente; mas Moisés não fez esforços para justificação própria. Apelou solenemente a Deus, na presença da congregação, como testemunha da pureza de seus intuitos e da correção de sua conduta, e implorou-Lhe que fosse seu Juiz. — Patriarcas e profetas, p. 399.
B. Que esforços Arão e Moisés fizeram para salvar da destruição o povo? Números 16:22-30. Qual foi o resultado desses esforços?
Nm 16:22-30 — Mas eles prostraram-se com o rosto em terra e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda a humanidade, Te indignarás contra toda esta comunidade quando só um homem pecou? 23 E o Senhor respondeu a Moisés: 24 Fala a toda esta comunidade: Saí das proximidades da habitação de Coré, Datã e Abirão. 25 Então Moisés levantou-se e foi ao encontro de Datã e Abirão; e os anciãos de Israel o seguiram. 26 E falou à comunidade: Afastai-vos das tendas desses ímpios e não toqueis em nada do que é deles, para que não morrais por causa de todos os seus pecados. 27 Então eles se afastaram das tendas de Coré, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram, e ficaram à entrada das suas tendas, juntamente com suas mulheres, seus filhos e suas crianças. 28 E Moisés disse: Assim sabereis que o Senhor me enviou para fazer todas essas obras; pois não as fiz por mim mesmo. 29 Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se acontecer com eles o que normalmente acontece com todos os homens, o Senhor não me enviou. 30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a boca e os engolir com tudo o que é deles, e vivos descerem à sepultura, então compreendereis que esses homens desprezaram o Senhor.
Mas eles [Moisés e Arão] caíram sobre o rosto, com esta oração: “Ó Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-Te-ás Tu tanto contra toda esta congregação?”
Coré tinha se retirado da assembleia a fim de reunir-se com Datã e Abirão quando Moisés, acompanhado dos setenta anciãos, desceu com um último aviso aos homens que se haviam recusado a ir a ele. As multidões o seguiram, e, antes de comunicar sua mensagem, Moisés, por direção divina, ordenou ao povo: “Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes ímpios homens, e não toqueis nada do que é seu, para que porventura não pereçais em todos os seus pecados” (Números 16:19-26). O aviso foi atendido, pois uma apreensão pelo juízo iminente repousava sobre todos. Os chefes dos rebeldes viram-se abandonados por aqueles a quem haviam enganado, mas sua audácia ficou inabalável. Permaneceram com suas famílias à porta de suas tendas, como que em desafio à advertência divina. — Ibidem, p. 400.
Terça-feira 12 de maio Ano bíblico: 2Cr 8 e 9
3. OS REBELDES SÃO PUNIDOS
A. Que sorte recaiu sobre os rebeldes? Números 16:31-35.
Nm 16:31-35 — E aconteceu que, quando ele acabou de falar todas essas palavras, a terra se abriu debaixo deles. 32 Ela abriu a boca e os engoliu com suas famílias e com todas as pessoas que pertenciam a Coré e todos os seus bens. 33 Assim, eles e tudo o que tinham desceram vivos à sepultura; e a terra os cobriu e desapareceram do meio da comunidade. 34 E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao ouvir seus gritos, dizendo: Vamos fugir para que a terra não nos engula também. 35 Então veio fogo da parte do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.
Os olhares de todo o Israel estavam fixos em Moisés enquanto, aterrorizados e expectantes, todos aguardavam os acontecimentos. Cessando ele de falar, a terra sólida partiu-se, e os rebeldes desceram vivos para o abismo, com tudo que lhes pertencia, e “pereceram no meio da congregação” (Números 16:33). O povo fugiu, condenando a si próprio como participantes do pecado.
Mas os juízos não haviam terminado. Fogo que flamejou da nuvem consumiu os duzentos e cinquenta príncipes que tinham oferecido incenso. Estes homens, não sendo os primeiros na rebelião, não foram destruídos com os principais conspiradores. Foilhes permitido ver o fim daqueles, e ter oportunidade para o arrependimento; mas sua simpatia estava com os rebeldes, e partilharam da condenação deles. — Patriarcas e profetas, pp. 400 e 401.
B. Como sabemos que Deus não pune indiscriminadamente? Quem foi poupado? Deuteronômio 24:16; Números 26:9-11; 1 Crônicas 9:19. Que lições podemos aprender disso?
Dt 24:16 — Os pais não serão mortos por causa dos filhos, nem os filhos por causa dos pais; cada um morrerá pelo próprio pecado.
Nm 26:9-11 — Os filhos de Eliabe: Nemuel, Datã e Abirão. Estes são os mesmos Datã e Abirão chamados da comunidade, os que confrontaram Moisés e Arão na companhia de Coré, quando se levantaram contra o Senhor, 10 e a terra abriu a boca e os engoliu juntamente com Coré, e o grupo pereceu; quando o fogo devorou duzentos e cinquenta homens, que serviram de advertência. 11 Mas os filhos de Coré não morreram.
1Cr 9:19 — Salum, filho de Coré, filho de Ebiasafe, filho de Corá, e seus irmãos, os coraítas, da casa de seu antepassado, estavam encarregados do serviço como guardas das entradas do tabernáculo, assim como seus ancestrais também tinham sido encarregados do acampamento do Senhor, sendo guardas da entrada.
Os filhos não foram condenados pelos pecados dos pais; quando, porém, conhecendo toda a luz dada a seus pais, os filhos rejeitaram mesmo a luz adicional que a eles próprios foi concedida, tornaram-se participantes dos pecados paternos, e encheram a medida de sua iniquidade. — O grande conflito, p. 28.
Quando Moisés estava rogando a Israel que fugisse da destruição vindoura, o juízo divino poderia mesmo ter sido detido naquele momento, caso Coré e seu grupo tivessem se arrependido e buscado perdão. Sua obstinada persistência, porém, selou-lhes a sentença. [...] Deus, todavia, em Sua grande misericórdia, distinguiu entre os chefes da rebelião e aqueles a quem haviam conduzido. Ao povo que tinha se deixado enganar, concedeu-se ainda tempo para o arrependimento. Havia sido dada prova esmagadora de que estavam em erro, e de que Moisés estava certo. A notável manifestação do poder de Deus tinha removido toda incerteza. — Patriarcas e profetas, p. 401.
C. Que uso foi feito dos incensários dos rebeldes? Com que propósito? Números 16:36-40.
Nm 16:36-40 — Então o Senhor disse a Moisés: 37 Dize a Eleazar, filho do sacerdote Arão, que tire os incensários do meio do incêndio, e espalha tu o fogo para longe; 38 pois os incensários daqueles que pecaram contra a própria vida se tornaram santos. Transformai-os em chapas batidas para cobertura do altar; porque foram levados diante do Senhor, se tornaram santos e servirão de sinal aos israelitas. 39 O sacerdote Eleazar recolheu os incensários de bronze que os homens que foram queimados haviam oferecido e os transformou em chapas para cobertura do altar, 40 conforme o Senhor lhe tinha dito por meio de Moisés, para servir de memória aos israelitas, a fim de que nenhum homem comum, ninguém que não seja da descendência de Arão, aproxime-se para queimar incenso diante do Senhor, para que não aconteça o que ocorreu a Coré e seus seguidores.
Quarta-feira 13 de maio Ano bíblico: 2Cr 10-13
4. O POVO É PUNIDO
A. Apesar das evidências dadas à congregação, como ela procedeu para com Moisés e Arão no dia seguinte? Números 16:41.
Nm 16:41 — Mas, no dia seguinte, toda a comunidade dos israelitas murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor.
Dificilmente poderão os homens cometer maior insulto a Deus do que desprezar e rejeitar os instrumentos que deseja usar para a salvação deles. Os israelitas não somente fizeram isso, mas propuseram-se a matar Moisés e Arão. Não compreendiam, entretanto, a necessidade de buscar o perdão de Deus pelo seu enorme pecado. Aquela noite de prova não foi passada em arrependimento e confissões, mas à procura de algum meio para resistir às evidências que lhes mostravam serem os maiores pecadores. Ainda alimentavam ódio contra os homens que haviam sido designados por Deus, e uniram-se a fim de resistir à autoridade dos mesmos. Satanás estava a postos para lhes perverter o discernimento e levá-los de olhos vendados à destruição. — Patriarcas e profetas, p. 402.
B. De que maneira o Senhor interveio uma vez mais com uma punição severa, e o que Moisés e Arão fizeram para evitar o juízo? Números 16:44-49.
Nm 16:44-49 — E o Senhor disse a Moisés: 45 Saí do meio desta comunidade, para que Eu a destrua num instante. Então eles se prostraram com o rosto em terra. 46 E Moisés disse a Arão: Pega o teu incensário, acende-o com fogo do altar, coloca incenso nele e leva-o depressa à comunidade; e faz expiação por eles, pois uma grande indignação saiu do Senhor. A praga já começou! 47 Arão pegou o incensário, como Moisés lhe havia falado, e correu para o meio da comunidade; a praga já havia começado entre o povo; então, colocando incenso no incensário, fez expiação pelo povo. 48 Ele ficou de pé entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. 49 Os que morreram pela praga foram catorze mil e setecentos, sem contar os que haviam morrido por causa de Coré.
Mesmo depois que Deus estendeu Sua mão e engoliu os malfeitores, e que o povo fugiu para suas tendas em horror, a rebelião não estava curada. A profundidade do descontentamento se manifestou mesmo debaixo do juízo do Senhor. Na manhã seguinte à destruição de Coré, Datã e Abirão e seus confederados, o povo foi até Moisés e Arão, dizendo: “Vós matastes o povo do Senhor” (Números 16:41). Por causa dessa falsa acusação aos servos de Deus, outros milhares foram mortos, pois havia neles pecado, exultação e presunçosa maldade. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1114.
A culpa do pecado não recaía sobre Moisés; portanto, ele não receou, e não se apressou em retirar-se e deixar a congregação a perecer. Permaneceu ali, manifestando nesse terrível momento crítico o interesse do verdadeiro pastor pelo rebanho ao seu cuidado. Advogou para que a ira de Deus não destruísse inteiramente o povo escolhido. Pela sua intercessão, deteve o braço da vingança, para que o rebelde e desobediente Israel não tivesse um fim total.
[…] Enquanto subia a fumaça do incenso, as orações de Moisés no tabernáculo ascendiam a Deus; e a praga deteve-se, mas não antes que catorze mil de Israel caíssem mortos, como prova do crime de murmuração e rebelião. — Patriarcas e profetas, pp. 402 e 403.
Quinta-feira 14 de maio Ano bíblico: 2Cr 14-16
5. UM TESTEMUNHO CONTRA A REBELIÃO
A. Que prova estabeleceu a questão do sacerdócio para sempre, e onde a vara de Arão foi mantida, como testemunho? Números 17:1-11.
Nm 17:1-11 — Então o Senhor disse a Moisés: 2 Fala aos israelitas que apresentem uma vara de cada casa paterna, uma de cada líder. Serão doze varas, segundo suas tribos; e escreve o nome de cada um sobre sua vara. 3 Escreve o nome de Arão sobre a vara de Levi, porque cada vara corresponde a um líder da casa de seus pais. 4 Tu as porás na tenda da revelação, diante do testemunho, onde vos visito. 5 A vara correspondente ao homem que Eu escolher brotará. Assim farei cessar as murmurações dos israelitas contra Mim, quando murmuram contra vós. 6 Então Moisés falou aos israelitas, e cada líder trouxe uma vara; doze varas, segundo suas tribos; e entre elas estava a vara de Arão. 7 E Moisés colocou as varas diante do Senhor, na tenda do testemunho. 8 No dia seguinte, aconteceu que, quando Moisés entrou na tenda do testemunho, viu que a vara de Arão, que era da casa de Levi, havia brotado; e havia produzido gomos, rebentado em flores e dado amêndoas maduras. 9 Então Moisés levou todas as varas de diante do Senhor para todos os israelitas verem, e cada um pegou sua vara. 10 Então o Senhor disse a Moisés: Torna a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para que seja guardada como sinal aos rebeldes. Assim farás cessar suas murmurações contra Mim, para que não morram. 11 E Moisés fez conforme o Senhor lhe ordenou.
Todas as notáveis mudanças ocorreram na vara em uma só noite, a fim de convencê-los de que Deus havia distinguido claramente entre Arão e o resto dos filhos de Israel. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1115.
B. Que advertência dessa grande rebelião vem até nós? 1 Coríntios 10:10 e 11.
1Co 10:10 e 11 — E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e foram mortos pelo destruidor. 11 Tudo isso lhes aconteceu como exemplo e foi escrito como advertência para nós, sobre quem o fim dos tempos já chegou.
Não existem ainda os mesmos males que jazem no fundamento da ruína de Coré? O orgulho e a ambição estão espalhados; e, quando são acalentados, abrem a porta à inveja e a uma luta pela supremacia; a alma se aliena de Deus, e é inconscientemente arrastada às fileiras de Satanás. Semelhante a Coré e seus companheiros, muitos, mesmo dos professos seguidores de Cristo, estão a pensar, projetar e agir com tanta avidez pela exaltação própria que, para o fim de alcançar a simpatia e o apoio do povo, estão prontos a perverter a verdade, atraiçoando e caluniando os servos do Senhor, e mesmo acusando-os dos motivos vis e egoístas que lhes inspiram o próprio coração. Repetindo persistentemente a falsidade, e isso contra toda evidência, chegam finalmente a crer ser ela verdade. Ao mesmo tempo em que se esforçam por destruir a confiança do povo nos homens que foram designados por Deus, acreditam realmente que estão empenhados em uma boa obra, fazendo em verdade serviço para Deus. — Patriarcas e profetas, pp. 403 e 404.
Sexta-feira 15 de maio Ano bíblico: 2Cr 17-20
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Que atitude agrada o coração natural quando estamos em erro?
2. Por que é interessante notar que as famílias de Datã e Abirão ficaram ao lado deles quando esses chefes se recusaram a ir falar com Moisés?
3. Que lição podemos aprender do trato divino para com os filhos de Coré?
4. Depois da destruição de Coré, Datã e Abirão e seus confederados, qual foi a reação do povo? Por que essa atitude é tão perigosa?
5. Que postura, quando acalentada, lança o fundamento da rebelião contra Deus?
Sábado 16 de maio Ano bíblico: 2Cr 21-23 Anotações