O registro diário das catástrofes mostra que não há segurança em qualquer lugar. Mesmo em nossas casas estamos em perigo, pois as tempestades, inundações e incêndios estão varrendo fora milhares, enquanto que os terremotos estão destruindo outros milhares. Se já houve um tempo em que devemos ser sóbrios e assistir em oração, é agora. Nossas vidas estão seguras somente quando está escondida com Cristo em Deus. Precisamos a cada dia nos purificar, assim como Ele é puro. Há sempre esperança para nós em Deus. A fé é a nossa defesa, pois conecta nossa fraqueza humana com o poder divino. (Review and Herald, 29 de janeiro de 1884).
“Em toda a angústia deles, foi ele angustiado” (Isaías 63:9)
“Poucos tomam em consideração o sofrimento que o pecado causou a nosso Criador. Todo o Céu sofreu com a agonia de Cristo; mas esse sofrimento não começou nem terminou com Sua manifestação em humanidade. A cruz é uma revelação, aos nossos sentidos embotados, da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus. Cada desvio do que é justo, cada ação de crueldade, cada fracasso da natureza humana para atingir o seu ideal, traz-Lhe pesar. Quando sobrevieram a Israel as calamidades que eram o resultado certo da separação de Deus – subjugação por seus inimigos, crueldade e morte – refere-se que “se angustiou a Sua alma por causa da desgraça de Israel” (Juízes 10:16). “Em toda a angústia deles foi Ele angustiado; … e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Isaías 63:9).
Seu “Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8:26). Enquanto “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rom. 8:22), o coração do Pai infinito condói-se, em simpatia. Nosso mundo é um vasto hospital, ou seja, um cenário de miséria em que não ousamos permitir mesmo que os nossos pensamentos se demorem. Compreendêssemos nós o que ele é na realidade, e o peso que sobre nós sentiríamos seria terribilíssimo. No entanto, Deus o sente todo. A fim de destruir o pecado e seus resultados, Ele deu Seu mui dileto Filho, e pôs ao nosso alcance, mediante a cooperação com Ele, levar esta cena de miséria a termo. “Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.” (Mateus 24:14). (Educação págs. 263, 264).
“Um Inimigo Fez Isso” (Mateus 13:28)
Satanás deleita-se na guerra; pois esta excita as mais vis paixões da alma, arrastando então para a eternidade as suas vítimas engolfadas no vício e sangue. É seu objetivo incitar as nações à guerra umas contra as outras; pois pode assim desviar o espírito do povo da obra de preparo para estar em pé no dia de Deus.
Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua colheita de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da Natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus. Quando lhe foi permitido afligir a Jó, quão rapidamente rebanhos e gado, servos, casas, filhos, foram assolados, seguindo-se em um momento uma desgraça a outra! É Deus que protege as Suas criaturas, guardando-as do poder do destruidor. Mas o mundo cristão mostrou desdém pela lei de Jeová; e o Senhor fará exatamente o que declarou que faria: retirará Suas bênçãos da Terra, removendo Seu cuidado protetor dos que se estão rebelando contra a Sua lei, e ensinando e forçando outros a fazerem o mesmo. Satanás exerce domínio sobre todos os que Deus não guarda especialmente. Ajudará e fará prosperar alguns, a fim de favorecer os seus próprios intuitos; trará calamidade sobre outros, e levará os homens a crer que é Deus que os aflige.
Ao mesmo tempo em que aparece aos filhos dos homens como grande médico que pode curar todas as enfermidades, trará moléstias e desgraças até que cidades populosas se reduzam à ruína e desolação. Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. “A Terra pranteia e se murcha”, “enfraquecem os mais altos dos povos. … Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna.” (Isaías 24:4-5). O Grande Conflito Págs 589, 590.
“O meu Espírito não agirá para sempre no homem” (Gênesis 6:3)
Estamos vivendo no tempo do fim. O rápido cumprimento dos sinais declararam que a vinda de Cristo está próxima. Os dias em que vivemos são solenes e importantes. O Espírito de Deus está gradual, mas certamente a se retirar da terra. Pragas e juízos já estão caindo sobre os desprezadores da graça de Deus. As calamidades em terra e no mar, o estado instável da sociedade, os alarmes de guerra, são portentosos. Eles nos fornecem prognóstico de que eventos de grande magnitude se aproximam.
As agências do mal estão combinando e consolidando suas forças. Eles estão fortalecendo a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a ter lugar no nosso mundo, e os movimentos finais serão rápidos. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 9, p. 11).
É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades. Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da Natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo. (Profetas e Reis pág. 277).
“Verdadeiros e Justos São os Teus Juízos” (Apocalipse 16:7)
Mas poucos têm qualquer noção da maldade existente no mundo de hoje e, especialmente, a maldade nas grandes cidades. . . . O Senhor designou um momento em que Ele vai visitar os transgressores em ira devido a persistente violação de Sua Lei. . . O supremo governo de Deus e a santidade de sua lei deverão ser revelados para aqueles que persistentemente se recusaram a prestar obediência ao rei dos reis. Aqueles que optarem por permanecer infiéis devem ser visitados em misericórdia, a fim de que, se possível, possam ser despertados para compreenderem o peso de seu pecado em curso. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 9, p. 93)
É a glória de Deus ser misericordioso, cheio de paciência, benignidade, bondade e verdade. Mas a justiça mostrada em punir o pecador é tão verdadeiramente a glória do Senhor, como o é a manifestação de Sua misericórdia (Review and Herald, 10 de março de 1904). O mesmo poder destruidor exercido pelos santos anjos quando Deus ordena, será exercido pelos maus quando Ele o permitir. Há agora forças preparadas, e que aguardam apenas o consentimento divino para espalharem a desolação por toda parte (O Grande Conflito, pág 614).
Quando Deus deu a Cristo ao nosso mundo, Ele deu neste presente todos os tesouros do Céu. Ele não podia fazer mais do que Ele fez para levar o homem ao arrependimento. Ele não teve meios mantidos em reserva para sua salvação. Deus tem muito suportado a rebelião e apostasia de seus súditos. Mesmo quando a Sua misericórdia é desprezada e seu amor é desdenhado e ridicularizado, ele insta com os homens até o último recurso para levá-los ao arrependimento. Mas há limites para sua paciência. Daqueles que até o fim continuarem em rebelião obstinada, Ele retira Seu cuidado protetor. A providência não os irá proteger do poder de Satanás.
Deus mantém um acerto de contas com as nações. Nem um pardal cai no chão, sem seu conhecimento. Aqueles que obram o mal em relação a seus companheiros, dizendo: Como o sabe Deus? um dia serão chamados a encontrarem a vingança longamente adiada. Nesta época mais que o desprezo comum é mostrado a Deus. Os homens chegaram a um ponto de insolência e desobediência que mostra que sua taça de iniqüidade está quase cheia. Muitos quase passaram o limite da misericórdia. Logo Deus vai mostrar que Ele é o Deus vivo. Ele dirá aos anjos, “Não combatam Satanás nos seus esforços para destruir. Deixe-o trabalhar a sua maldade sobre os filhos da desobediência, até a taça da sua iniqüidade estiver cheia. Eles avançaram de um grau de maldade para outro, acrescentando diariamente a sua ilegalidade. Eu não vou mais interferir para evitar o destruidor de fazer o seu trabalho”.
Este tempo é chegado em cima de nós. O Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Quando o anjo da misericórdia dobrar suas asas e ir-se embora, Satanás vai fazer as maldades que ele há muito tempo queria fazer. Tormenta e tempestade, guerra e derramamento de sangue, nestas coisas, ele se deleita, e assim, ele os reúne em sua colheita (Review and Herald, 17 de setembro de 1901).
“Remindo o Tempo” (Efésios 5:16)
O trabalho que deveria há muito tempo estar em operação ativa para ganhar almas para Cristo não têm sido feito. Os habitantes das cidades ímpias em breve serão visitados por calamidades sendo cruelmente abandonados. O tempo está próximo, quando as grandes cidades serão varridas, e todos devem ser advertidos destes juízos vindouros. Mas quem está dando para a realização deste trabalho o serviço de todo o coração que Deus requer? (Review and Herald, 10 de setembro de 1903).
Quatro anjos poderosos ainda estão retendo os quatro ventos da terra. Terrível destruição está proibida de entrar na sua totalidade. Os acidentes por terra e por mar, a perda de vidas, cada vez maior, por meio da tempestade, tormenta, desastre ferroviário, incêndios, terríveis inundações, terremotos, ventos, acirrarão as nações para um mortal combate, enquanto os anjos seguram os quatro ventos, proibindo o terrível poder de Satanás de ser exercido em sua fúria até que os servos de Deus estejam selados em suas frontes. Prepare-se, prepare-se, peço-vos, prepare-se antes que seja tarde demais! (Review and Herald, 7 de junho de 1887).
“Não Haverá Luto, Nem Pranto, Nem Dor” (Apocalipse 21:4)
A dor não pode existir na atmosfera do céu. No lar dos redimidos não haverá lágrimas, nem comboios fúnebres, sem insígnias de luto. ” Nenhum morador de Sião dirá: “Estou doente!” E os pecados dos que ali habitam serão perdoados” (Isaías 33:24). Uma maré de felicidade fluirá pela eternidade.
Estamos ainda no meio das sombras e das turbulências das atividades terrenas. Vamos considerar mais seriamente as bem-aventuranças a seguir. Deixe que nossa fé penetre através de todas as nuvens de escuridão e contemple aquele que morreu pelos pecados do mundo. Ele abriu as portas do paraíso a todos os que o recebem e crêem nele. Ele lhes dá poder de se tornarem filhos e filhas de Deus. Sejamos encorajados pelo pensamento de que o Senhor virá em breve. Deixe essa esperança alegrar nossos corações. “Ainda um pouco, e o que há de vir virá e não tardará” (Hebreus 10:37). Bem-aventurados aqueles servos que, quando o seu Senhor vier, forem encontrados vigiando.
Estamos indo para casa. Aquele que nos amou tanto a ponto de morrer por nós tem edificado para nós uma cidade. A Nova Jerusalém é o nosso lugar de descanso. Não haverá tristeza, na cidade de Deus. Nenhum gemido de dor, nem lamento de esperanças esmagadas e afetos enterrados, vai ser ouvido. Logo testemunharemos a coroação de nosso Rei. Aqueles cujas vidas têm sido escondidas com Cristo, os que nesta terra tem combatido o bom combate da fé, resplandecerão com a glória do Redentor no reino de Deus.
Não vai demorar muito até vermos aquele em quem as nossas esperanças de vida eterna estão centradas. E em Sua presença, todas as provações e os sofrimentos da presente vida serão como nada. . . . “Ainda um pouco, e o que há de vir virá e não tardará” (Heb 10:37). Olhe para cima, olhe para cima, e deixe a sua fé aumentar continuamente. Deixe que esta fé o guie ao longo do estreito caminho que conduz através das portas da cidade de Deus para o futuro sem limites de largura de glória que é para os remidos. “Portanto, irmãos, sejam pacientes . . .pois a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5:7-8).
Fonte: Testemunhos Para a Igreja, vol. 9 págs. 285-287