O Preço da Liberdade
- Quando: 19/04
- Em: Datas Especiais
“O Preço da Liberdade”
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Liberdade: Nível de independência absoluto e legal de um indivíduo, de uma cultura, povo ou nação, sendo nomeado como modelo (padrão ideal). Estado ou particularidade de quem é livre; característica da pessoa que não se submete. Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa
A sociedade nunca falou tanto em liberdade como nos dias atuais. Nos primeiros anos da escola até o período da universidade somos ensinados a não nos submetermos a nenhuma autoridade que venha restringir ou questionar nossas escolhas.
No Ocidente a nova geração não sabe o que é uma ditadura além do que já leram na literatura, porém no Oriente a juventude sabe literalmente o que é viver debaixo de um poder opressor.
As escrituras sagradas falam de um povo que ficou debaixo da opressão por mais de 400 anos. “Ora, o período que os israelitas viveram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.” Exodo 12:40. Por que tiveram que sair do Egito? Como todos sabem, trabalhar em meio a opressão nunca foi o proposito de Deus. Porém vamos mais além, além da escravidão, eles não tinham tempo para comungar com Deus e grande parte deles não guardava mais o sábado.
“Durante o cativeiro no Egito, os israelitas foram obrigados por seus maiorais de tarefas a violar o sábado; e em grande parte perderam o conhecimento de sua santidade. Quando a lei foi proclamada no Sinai, as primeiras palavras do quarto mandamento foram: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8), mostrando que o sábado não foi instituído então; aponta-se-nos a sua origem na criação. A fim de obliterar¹ a lembrança de Deus da mente dos homens, visava Satanás destruir este grande memorial. Se pudessem os homens ser levados a esquecer seu Criador, não fariam esforços para resistir ao poder do mal, e Satanás estaria certo de sua presa.” Patriarcas e Profetas, 336.
A páscoa foi instituída como a sagrada celebração da liberdade da escravidão. A lei dos dez mandamentos é introduzida falando sobre liberdade: “E Deus falou todas estas palavras: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão.” Êxodo 20:1,2. O Egito simboliza o pecado. O pecado separou o homem de Deus, ele nos faz sofrer, tira a nossa paz e felicidade. Já parou para pensar porque gostamos tanto do pecado? Por que somos tão atraídos por ele? Desde que nossos primeiros pais pecaram herdamos uma genética pecaminosa, e pecar para mim e para você é algo natural. Cristo a verdadeira páscoa, que foi oprimido na cruz do calvário derramando seu precioso sangue deseja que nós mortais pecadores alcancemos a verdadeira liberdade. Jesus foi profundo em suas palavras: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36
Eu e você somos pessoas livres? Se somos porque gostamos da música do Egito? Por que gostamos dos seriados do Egito? Por que gostamos dos filmes do Egito? Por que gostamos da comida e bebida do Egito? Por que gostamos das vestes do Egito?
É exatamente por isso que precisamos de um Salvador. Porque ainda somos escravos, ainda estamos presos, ainda não fomos libertos da opressão do Egito.
Satanás quer desviar nossa mente da cruz e nos levar para as fábulas² e superstições³ do Egito. Nossas crianças são ensinadas nas escolas que páscoa são ovos de chocolate que vieram de um coelho e nós, pais cristãos, o que temos feito para que tal crença seja afastada da mente de nossos filhos?
A bíblia fala sobre o sacrifício puro e verdadeiro: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1
“O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” I Timóteo 2:6.
“Os símbolos da casa do Senhor são simples e facilmente compreensíveis, e as verdades por eles representadas são-nos da mais profunda significação. Ao estabelecer o rito sacramental [santa ceia] para substituir a páscoa, Cristo deixou para a igreja um memorial de Seu grande sacrifício em prol do homem. “Fazei isto”, disse Ele, “em memória de Mim.” Era esse o ponto de transição entre duas dispensações e suas duas grandes festas. Uma iria terminar para sempre; a outra, que Ele acabava de estabelecer, iria substituí-la, e continuar através dos séculos como o memorial de Sua morte.” Evangelismo 273
Por amor Jesus viveu, por amor Jesus morreu. E no caminho desta jornada Ele veio para ensinar o que é o amar. O amor, este foi o preço da minha e da sua liberdade.
Qual será a sua escolha, corresponder tal amor ou ignorá-lo? Não permita que as algemas do Egito o escravizem. Corra para Jesus, Ele te espera de braços abertos e seja livre.
Obliterar: Apagar, destruir progressivamente com o uso; suprimir: obliterar uma memória.
Fábulas: sonhos, mentiras, zombarias, apólogos, ficções, ilusões, mitologias.
Superstições: abusões, crendices.
Informações extraídas do Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa.
Departamento de Evangelismo da União Sul Brasileira
Davi Germano