
Em março de 2007, as entidades União das Liberdades Civis Americanas e Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado processaram a Comissão do Condado de Forsyth, na Carolina do Norte, pois três pessoas alegaram sentirem-se ofendidas ao presenciarem palestrantes fazer suas orações em nome de Jesus.
Desde então, a Comissão do Condado de Forsyth era obrigada a orientar seus convidados e palestrantes a não “incluir referências a Jesus Cristo, ou qualquer outra divindade sectária, como parte de suas orações”.
Agora, baseado em uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, um tribunal federal da Carolina do Norte restaurou a liberdade de oração a Jesus na Comissão do Condado.
A decisão do Supremo se deu em outro caso semelhante, e os magistrados entenderam que o argumento de “que a oração legislativa pode ser dirigida apenas a um Deus genérico” era uma forma de limitar a liberdade religiosa.
“Nossa tradição pressupõe que os cidadãos adultos, firmes em suas próprias crenças, podem tolerar e talvez apreciar uma oração cerimonial entregue por uma pessoa de uma fé diferente”, dizia trecho da sentença do Supremo.
A Aliança pela Defesa da Liberdade foi a entidade que se posicionou contra a proibição feita ao Condado de Forsyth, e comemorou a decisão do Tribunal Federal.
Brett Harvey, consultor sênior da Aliança, afirmou que uma distorção foi corrigida pela Justiça: “Todos os americanos devem ter a liberdade de orar sem serem censurados, assim como o Supremo Tribunal considerou apenas alguns meses atrás, e estamos muito satisfeitos em ver essa liberdade restaurada em Forsyth […] A Suprema Corte afirmou a liberdade dos americanos para orar de acordo com suas consciências diante de reuniões públicas. Por esse motivo, o Tribunal do Distrito tinha que suspender sua ordem anterior contra a política de oração de Forsyth County, que é claramente constitucional”, comentou, segundo informações do Charisma News.
Fonte: G+