
São Paulo – SP, 13 de Outubro de 2016
Gálatas 6:10 "Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé."
Saudamos a todos os nossos queridos irmãos com a paz de nosso Senhor Jesus Cristo.
Nos últimos dias ficamos todos muito chocados com a passagem do furacão Matthew, pelo Caribe e EUA. Lamentamos o sofrimento de milhares de pessoas que foram prejudicadas por este fenômeno natural.
Notícia sobre a devastação causada pelo furacão Matthew mais em baixo na página.
Infelizmente nossos irmãos e igrejas no Haiti também foram afetados. Devido ao acontecimento a comunicação está muito difícil, o que nos impossibilita o acesso a fotos e outros dados diretos de nosso povo, mas já recebemos a informação de que nossa igreja em Porto Principe perdeu a cobertura e de que vários irmãos tiveram prejuízos também, muitos perderam familiares que não eram de nossa igreja e outros perderam casas e colheitas.
Hoje conseguimos o primeiro contato oficial por email e já enviamos ajuda para satisfazer as necessidades mais urgentes, como compra de água, alimentos, remédios e outras necessidades básicas para o momento, mas os irmãos precisam de muito mais.
Este país é um dos mais pobres do mundo e nossos irmãos lá passam por grande dificuldade financeira, sendo assim, este é um momento ideal para praticarmos o amor cristão.
Apelamos a seu coração para que nos envie uma oferta generosa a fim de podermos atender a nossos membros e interessados e restaurar nosso templo também, agradecemos desde já sua colaboração para socorro daqueles que são nossos irmãos e estão sofrendo com esta situação. Assim que recebermos fotos de nossas igrejas danificadas e de nossos irmãos postaremos no site da GC.
Você pode enviar uma oferta através da conta paypal:
treasurer@sdarm.org:
Ou através da tesouraria de sua União ou associação
Pelo departamento de Assistencia Social da GC, vosso irmão:
André Marcelo Devai
Notícia publicada pelo jornal Folha de SP.
Diplomatas brasileiros e ONGs que atuam no Haiti preveem novas mortes nos próximos dias nas áreas mais afetadas pelo furacão Matthew, que atingiu o país na última semana e matou ao menos mil pessoas.
Além de feridos que estão sem assistência médica adequada por conta da destruição de hospitais, muitos sobreviventes estão sem comida e sem água tratada. Segundo a ONU, o desastre é a pior crise humanitária no país desde o terremoto de 2010, que deixou 220 mil mortos.
A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), uma das que trabalham no auxílio às vítimas, disse já ter identificado um número significativo de casos de infecções e de cólera em Jérémie e em Port-à-Piment.
Sem tratamento adequado, a doença pode matar em horas. A organização está distribuindo kits de higiene para tentar amenizar o contágio.
Segundo a MSF, em cidades devastadas, como Petite Rivière de Nippes, moradores bebem água dos rios. Centros de saúde e de tratamento de cólera estão danificados por todo o país, relata a entidade.
De acordo com as agências de notícias, o país começou a enterrar mortos em valas comuns no fim de semana, à medida que o cólera se espalhou por áreas devastadas.
Segundo a Defesa Civil haitiana, mais de 175 mil pessoas permanecem em refúgios provisórios, quatro estão desaparecidas e pelo menos 246 ficaram feridas.
'BOMBA NUCLEAR'
De acordo com o embaixador do Brasil no Haiti, Fernando Vidal, que visitou algumas das cidades afetadas neste fim de semana, plantações de banana, base da alimentação local, e pequenas criações de gado foram completamente arrasadas.
A situação, somada à dificuldade de levar ajuda a alguns pontos afetados, deve provocar mais mortes, analisa a embaixada.
"Os mortos diretamente pelo furacão, infelizmente, são só a ponta do problema", afirma Cláudio Medeiros Leopoldino, ministro-conselheiro da embaixada.
O embaixador Vidal visitou Jérémie, uma das cidades mais atingidas, neste fim de semana, e, como muitos, usa metáforas de guerra para descrever o que viu. "Parece que jogaram uma bomba nuclear. Não há mais árvores nem casas, tudo foi destruído", disse.
"Muitas pessoas estavam sentadas, completamente em choque, sem saber o que fazer. Outros tentavam salvar os poucos pertences que lhes sobraram ", afirmou Vidal.
O que torna a situação ainda mais crítica é que há cidades, principalmente na região sudoeste do país, que continuam inacessíveis por terra, apesar dos esforços da Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, liderada pelo Brasil) para desbloquear as estradas.
A situação dificulta a chegada de ajuda humanitária a esses locais. Autoridades preveem que a contagem de mortos deve aumentar significativamente quando esses locais forem acessados.
Militares brasileiros que trabalham na missão também relataram que nos últimos dias houve pilhagem de caminhões de suprimentos que tentavam chegar às cidades mais afetadas pelo Matthew.
O furacão, a tempestade mais forte no Caribe em quase uma década, chegou ao Haiti com ventos de 233 quilômetros por hora e chuvas torrenciais que deixaram 1,4 milhão de pessoas com necessidade de ajuda humanitária, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Fonte:Folha de SP
Vídeos publicados pela rede BBC e EuroNews.