

O favor divino, a graça de Deus a nós concedida por meio de Jesus Cristo, é demasiado preciosa para ser dada em troca de qualquer obra supostamente meritória da parte do homem finito e errante. O homem nada tem em si mesmo. O mais exaltado talento não se origina no homem, mas é dom de seu Criador, e não pode comprar coisa alguma de Deus. A prata e o ouro não podem comprar o favor de Deus; pois a riqueza do mundo é talento confiado da parte do Senhor. Ninguém pense que custosas oferendas a empreendimentos de beneficência o elevarão aos olhos de Deus, ou lhe compram o favor do Céu, ou lhe granjeiam um lugar nas mansões que Jesus foi preparar para os que O amam. O precioso sangue de Jesus é todo eficaz.
A ressurreição de Cristo dentre os mortos foi o selo de Deus sobre a missão de Cristo. Foi uma expressão pública de Sua inteira satisfação com a obra expiatória. Ele aceitou o sacrifício que Jesus fizera em nosso benefício. Era tudo quanto Deus requeria, perfeito e completo. Nenhum ser humano, por qualquer obra sua, poderia acrescentar à obra de Cristo. Quando na cruz Jesus soltou o brado: “Está consumado!” (João 19:30) glória e alegria comoveram o Céu, e veio a derrota à confederação do mal. Depois daquele grito de triunfo, o Redentor do mundo inclinou a cabeça, e morreu, … mas por Sua morte foi vencedor, e abriu as portas da glória eterna de modo que todos quantos nEle crerem não pereçam, mas tenham vida eterna.
A única esperança do pecador é descansar inteiramente em Jesus Cristo. … Nossa aceitação para com Deus reside apenas em Seu amado Filho, e as boas obras são apenas o resultado da atuação de Seu amor perdoador do pecado. Elas não nos dão méritos, e não nos é conferido por nossas boas obras nada por que possamos reivindicar uma parte na nossa salvação. A salvação é o dom gratuito de Deus ao crente, a ele dada unicamente por amor de Cristo. A pessoa perturbada pode encontrar paz pela fé em Cristo. … Não pode apresentar suas boas obras como alegação para salvação de sua alma.
Fonte: Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 113.