

Deus o ama e é muito paciente para com você, apesar de seus muitos erros e faltas. Em vista do terno e piedoso amor de Deus exercido em seu benefício, você não deveria ser mais bondoso, perdoador, paciente e tolerante para com seus filhos? – Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 362.
Não temos simpatia alguma com aquela disciplina que desencoraja os filhos pela censura, ou irrita-os pela correção irada, e então, quando o impulso muda, os cobre de beijos, ou causa-lhes dano pela prejudicial gratificação. Indulgência excessiva e severidade desmedida devem ser igualmente evitadas. Enquanto vigilância e firmeza são indispensáveis, também o são a simpatia e a ternura. Pais, lembre-se de que lidam com filhos que estão lutando contra a tentação, e que para eles essas sugestões são tão duras de se resistir quanto aquelas que assaltam pessoas maduras. Filhos que realmente desejam fazer o certo podem falhar várias vezes, e sempre precisam de encorajamento para energia e perseverança. Assisti às obras dessas mentes jovens com piedosa solicitude. Fortaleçam todo bom impulso, encorajem cada ato nobre. [...]
A obra dos pais é contínua. Não deve ser feita num dia e negligenciada no dia seguinte. Muitos são prontos a começar a obra, mas não estão dispostos a perseverar nela. Estão ansiosos por fazer alguma coisa grandiosa, algum grande sacrifício, mas recuam diante do incessante cuidado e esforço nas pequenas coisas da vida diária, no frequente podar e treinar as tendências indóceis, na obra de dar instrução, repreensão ou encorajamento, pouco a pouco, como é necessário. Desejam ver os filhos corrigindo suas faltas e formando o caráter reto de uma vez, alcançando o topo da montanha de um salto, e não por degraus sucessivos; e porque suas esperanças não são imediatamente concretizadas, tornam-se desalentados. Que todas as pessoas assim ganhem coragem ao lembrar as palavras do apóstolo: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque ao seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gálatas 6:9). – The Signs of the Times, 24 de novembro de 1881.