

Lição 5 Sábado, 31 de outubro de 2020
A AUTORIDADE DE CRISTO
E ouviu-se uma voz dos Céus, que dizia: Tu és o Meu Filho amado, em quem Me comprazo (Marcos 1:11).
Não obstante os pecados de um mundo criminoso serem postos sobre Cristo, não obstante a humilhação de tomar sobre Si nossa natureza decaída, a voz declarou ser Ele o Filho do Eterno. João ficou profundamente comovido ao ver Jesus curvado como suplicante, rogando com lágrimas a aprovação do Pai. Ao ser [Cristo] envolvido pela glória de Deus, e ao ouvir a voz do Céu, o Batista reconheceu o sinal que Deus lhe havia prometido. Sabia ter batizado o Redentor do mundo. — O Desejado de Todas as Nações, p. 112.
Estudo adicional: O Desejado de Todas as Nações, pp. 593-600.
Domingo, 25 de outubro Ano bíblico: Lucas 15-17
1. DEUS RECONHECE SEU FILHO
A • Como o Pai reconheceu o Filho no batismo? Marcos 1:11.
Mc 1:11 — E ouviu-se uma voz dos Céus, que dizia: Tu és o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.
A oração de Cristo às margens do Jordão abrange todos os que viriam a crer nEle. A promessa de que somos aceitos no Amado se aplica a vocês. Apeguem-se a ela com fé inabalável. Deus disse: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17. Isso significa que em meio à escura sombra que Satanás lançou sobre a vida de vocês, Cristo abriu caminho para terem acesso ao trono do Deus infinito. [Jesus] apegou-Se ao poder onipotente, e vocês são aceitos no Amado. — Exaltai-O, p. 109.
A oração de Jesus em favor da humanidade perdida abriu caminho em meio à sombra que Satanás havia posto entre o homem e Deus, deixando aberta uma passagem de comunicação para o próprio trono da glória. [...]
A voz de Deus foi ouvida em resposta ao pedido de Cristo, e isso diz ao pecador que sua súplica será acolhida no trono do Pai. O Espírito Santo será dado aos que Lhe buscam o poder e a graça, e nos ajudará em nossas fraquezas quando tivermos audiência com Deus. — Nossa alta vocação, p. 156.
Segunda- feira 26 de outubro Ano bíblico: Lucas 18-20
2. CRISTO REVELA SUA DIVINDADE
A • O que aconteceu quando Jesus levou três dos discípulos para um alto monte, e como reagiram? Marcos 9:1-6.
Mc 9:1-6 — Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder. 2 E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-Se diante deles. 3 E as Suas vestes tornaram-se resplandecentes, em extremo brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a Terra as poderia branquear. 4 E apareceram-lhes Elias e Moisés e falavam com Jesus. 5 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. 6 Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.
Ao achar-Se curvado em humildade sobre o pedregoso solo, o Céu repentinamente se abre, revelando de par em par as portas de ouro da cidade de Deus, e uma santa radiação desce sobre o monte, envolvendo a figura do Salvador. A divindade interior brota da humanidade, encontrando-Se com a glória vinda de cima. Erguendo-Se da prostrada posição em que Se achava, Cristo Se apresenta em divina majestade. A agonia da alma desaparece. Seu semblante brilha agora “como o Sol”, e Seus vestidos são “brancos como a luz”.
Os discípulos, despertando, contemplam a inundação de glória que ilumina o monte. Com temor e espanto, fitam a radiosa figura do Mestre. Assim que conseguem resistir à assombrosa luz, veem que Cristo não Se encontra só. — O Desejado de Todas as Nações, p. 421.
B • Como Deus Se revelou naquele momento? Marcos 9:7.
Mc 9:7 — E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o Meu Filho amado; a Ele ouvi.
Ao contemplarem a nuvem gloriosa, mais brilhante do que aquela que ia à frente das tribos de Israel no deserto; ao ouvirem a voz de Deus falando em terrível majestade, fazendo tremer a montanha, os discípulos caíram por terra. — Ibidem, p. 425.
C • Quando os discípulos ficaram novamente a sós com Jesus, como Ele os advertiu? Por quê? Marcos 9:8 e 9.
Mc 9:8 e 9 — E, tendo olhado ao redor, ninguém mais viram, senão Jesus com eles. 9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.
A revelação feita aos discípulos devia ser ponderada, mas não divulgada. Relatá-la às multidões apenas despertaria o ridículo ou uma inútil admiração. E mesmo os nove apóstolos não entenderiam a cena até que Cristo houvesse ressuscitado. Pode-se ver que os três favorecidos discípulos eram muito lerdos de compreensão pelo fato de que, apesar de tudo quanto Cristo havia dito acerca do que O aguardava, ainda indagavam entre si o que [Ele] quis dizer sobre ressuscitar dentre os mortos. Contudo, não pediram explicações a Jesus. — Ibidem, pp. 426 e 427.
Terça- feira 27 de outubro Ano bíblico: Lucas 21-24
3. NENHUMA REIVINDICAÇÃO À AUTORIDADE DIVINA
A • Querendo armar-Lhe uma cilada, que pergunta os sacerdotes e escribas fizeram a Jesus? Marcos 11:27 e 28.
Mc 11:27 e 28 — E tornaram a Jerusalém; e, andando Ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos se aproximaram dEle 28 e Lhe disseram: Com que autoridade fazes Tu estas coisas? Ou quem Te deu tal autoridade para fazer estas coisas?
Os principais tinham diante de si as provas da messianidade [de Jesus]. Decidiram então não pedir nenhum sinal de Sua autoridade, mas arrancar dEle qualquer confissão ou declaração que pudesse condená-lO. [...]
Esperavam que Ele declarasse que Sua autoridade vinha de Deus. Assim, pretendiam negar essa afirmação. — O Desejado de Todas as Nações, p. 593.
B • Relate primeiro a réplica de Jesus; em seguida, a resposta dos sacerdotes e escribas. Marcos 11:29-33 (primeira parte).
Mc 11:29-33 [p. p] — Mas Jesus, respondendo, disse-lhes: Também Eu vos perguntarei uma coisa, e respondei-Me; e, então, vos direi com que autoridade faço estas coisas. 30 O batismo de João era do Céu ou dos homens? Respondei-Me. 31 E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do Céu, ele nos dirá: Então, por que o não crestes? 32 Se, porém, dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos sustentavam que João, verdadeiramente, era profeta. 33 E, respondendo, disseram a Jesus: Não sabemos. [...]
Os sacerdotes viram-se diante de um dilema do qual não poderiam se safar com nenhuma falsidade. Se dissessem que o batismo de João era do Céu, a incoerência deles ficaria clara. Cristo diria: Então por que não o crestes? João havia testemunhado de Cristo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. Se os sacerdotes acreditavam no testemunho de João, como poderiam negar a messianidade de Cristo? Porém, se divulgassem sua crença real, de que o ministério de João era meramente humano, atrairiam sobre si uma tempestade de indignação, pois o povo cria que o Batista era profeta.
Com vivo interesse, o povo aguardava a decisão. Sabiam que os sacerdotes declararam ter aceitado o ministério de João, e esperavam que reconhecessem prontamente que havia sido enviado por Deus. Mas depois de analisarem secretamente entre si, decidiram não se comprometer. Demonstrando uma hipócrita ignorância, disseram: “Não sabemos”. — Ibidem, pp. 593 e 594.
C • Jesus disse a eles sob que autoridade operava? Marcos 11:33 (última parte). Justifique a resposta.
Mc 11:33 [ú. p.] — [...] E Jesus lhes replicou: Também Eu vos não direi com que autoridade faço estas coisas.
Escribas, sacerdotes e principais ficaram todos em silêncio. Confundidos e decepcionados, mantiveram-se cabisbaixos, não ousando insistir em interrogar a Cristo. Por sua covardia e indecisão, perderam em grande medida o respeito do povo à sua volta, que se divertia com a derrota desses orgulhosos homens, cheios de justiça própria. — Ibidem, p. 594.
Quarta- feira 28 de outubro Ano bíblico: João 1-3
4. A BASE DA AUTORIDADE
A • Por terem ficado indignados com Jesus, que ordem os fariseus deram a certos oficiais, e qual foi o resultado? João 7:44.
Jo 7:44 — E alguns deles queriam prendê-lO, mas ninguém lançou mão dEle.
B • Por que os oficiais não cumpriram a ordem? João 7:45 e 46.
Jo 7:45 e 46 — E os servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que O não trouxestes? 46 Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como Este Homem.
Os oficiais enviados para prender Jesus relataram que nunca tinham visto alguém falar como aquele Homem. Mas a razão disso era que ninguém jamais viveu como aquele Homem, pois se Ele não tivesse vivido assim, nunca poderia ter falado assim. Suas palavras continham um poder convincente porque procediam de um coração puro e santo, cheio de amor e simpatia, beneficência e verdade. Há eloquência além das palavras na vida serena e consistente de um cristão puro e verdadeiro. — Obreiros evangélicos (1892), p. 244.
C • Como o ensino de Jesus era comparado ao de outros mestres de Sua época? Marcos 1:22. Por quê? Mateus 23:1-3.
Mc 1:22 — E maravilharam-se da Sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas.
Mt 23:1-3 — Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, 2 dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. 3 Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.
Em conformidade com o que Ele ensinava, vivia. “Eu vos dei o exemplo, disse Ele a Seus discípulos, para que, como Eu vos fiz, façais vós também.” “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai.” João 13:15; João 15:10. Assim, em Sua vida, as palavras de Cristo tiveram perfeita ilustração e apoio. E mais do que isso: Ele era aquilo que ensinava. Suas palavras eram a expressão não somente da experiência da própria vida, mas do próprio caráter. Não somente ensinava Ele a verdade, mas era a verdade. Era isso que Lhe dava poder ao ensino. — Educação, pp. 78 e 79.
[Cristo] não tratou de teorias abstratas, mas daquilo que é essencial para o desenvolvimento do caráter; aquilo que ampliará a capacidade do homem de conhecer a Deus e aumentará seu poder de fazer o bem. Ele falou daquelas verdades que se relacionam com a conduta da vida e que unem o homem à eternidade.
Em vez de orientar o povo a estudar as teorias humanas a respeito de Deus, Sua Palavra ou obras, Ele os ensinava a contemplá-lO como manifestado em Suas obras, Sua Palavra e providência. Ele levava a mente deles ao contato com a Infinita inteligência. [...] Nunca alguém havia falado com tal poder para despertar o pensamento, acender a aspiração e despertar cada faculdade do corpo, da mente e da alma. — Exaltai-O, p. 177.
Quinta-feira 29 de outubro Ano bíblico: João 4-6
5. JESUS, A PEDRA ANGULAR
A • Que palavras de Davi Cristo citou? Como Jesus demonstra Sua autoridade como a Pedra angular? Salmos 118:22 e 23; Marcos 12:10 e 11.
Sl 118:22 e 23 — A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina. 23 Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.
Mc 12:10 e 11 — Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por cabeça da esquina; 11 isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos?
Cristo era a pedra angular da economia judaica e de todo o plano da salvação. Era a pedra fundamental que os construtores judaicos, os sacerdotes e governantes de Israel estavam agora rejeitando. O Salvador chamou sua atenção para as profecias que lhes mostrariam o perigo. Por todos os meios em Seu poder, procurou esclarecer-lhes a natureza do ato que estavam prestes a realizar. — O Desejado de Todas as Nações, p. 597.
B • Como Jesus é confirmado como a Pedra angular? Isaías 28:16; Deuteronômio 32:4; 1 Samuel 2:2.
Is 28:16 — Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que Eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
Dt 32:4 — Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os Seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nEle injustiça; justo e reto é.
1Sm 2:2 — Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de Ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
Em infinita sabedoria, Deus escolheu a pedra de esquina e Ele mesmo a assentou. Chamou-a de “Fundamento seguro”. O mundo inteiro pode depositar sobre ela os fardos e tristezas; ela pode suportar a todos. Com perfeita segurança, podem construir sobre ela. Cristo é uma “pedra experimentada”. Nunca decepciona aqueles que nEle confiam. Suportou cada prova. Aguentou o fardo da culpa de Adão e de sua posteridade, e saiu mais do que vencedor das forças do mal. Tem suportado os fardos sobre Ele lançados por todo pecador arrependido. Em Cristo, o coração culpado encontra alívio. Ele é o fundamento seguro. Todo o que faz dEle sua dependência repousa em perfeita segurança. — Ibidem, pp. 598 e 599.
Sexta- feira 30 de outubro Ano bíblico: João 7-9
PARA VOCÊ REFLETIR
1. O que significa para você a resposta de Deus à oração de Cristo no Jordão?
2. O que os três discípulos viram e ouviram no monte com Cristo?
3. Como Jesus respondeu quando questionado a respeito de Sua autoridade para ensinar? Por quê?
4. O que dava tamanha autoridade a Jesus quando falava? E a nós?
5. Que outra advertência Jesus deu quando falou da Pedra Fundamental? Por que fez isso?
Sábado 31 de outubro Ano bíblico: João 10 e 11
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