Elevando-se mutuamente
“O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor”. Provérbios 18:22.
Em vossa vida matrimonial, procurai enobrecer um ao outro. Não Edesçais a palavras e atos comuns, vulgares. Mostrai os altos e enobrecedores princípios de vossa santa fé em vossa conversa de cada dia e nos mais particulares procedimentos da vida. Sede sempre cuidadosos e ternos quanto aos sentimentos mútuos. Não vos permitais, nenhum de vós, por uma primeira vez que seja, e por brincadeira, o censurar um ao outro, zombar e gracejar. Estas coisas são perigosas. Elas ferem. A ferida pode ser escondida, entretanto ela ali está, e sacrifica-se a paz e põe-se em perigo a felicidade.
[...] Fala sempre bondosamente; não põe no tom de tua voz aquilo que outros possam ter na conta de irritabilidade. Modula mesmo o tom de tua voz. Exprima-se unicamente amor, bondade e brandura em teu semblante e em tua voz. Torna uma procupação emitir raios de luz, e nunca deixes uma nuvem. [...]
Não sejas persistente, mesmo quando teu procedimento te pareça perfeitamente certo. Tens de estar disposto a ceder, ser paciente, bondoso, terno coração, misericordioso, cortês, sempre cultivando as pequenas cortesias da vida, os atos de ternura, as palavras delicadas, otimistas, encorajadoras. – Nos lugares celestiais, p. 204.
Quanta aflição, e que onda de miséria e infelicidade se poupariam se os homens, bem como as mulheres, continuassem a cultivar a consideração, a atenção e as palavras bondosas de apreço e pequeninas cortesias da vida que conservaram vivo o amor e que julgavam necessárias para conquistar a companheira ou o companheiro de sua escolha! Se o marido e a esposa tãosomente continuassem a cultivar atenções que alimentam o amor, seriam felizes na sociedade mútua e teriam influência santificadora sobre seus familiares. Teriam dentro de si mesmos um pequeno mundo de felicidade e não desejariam ir buscar fora desse mundo novas atrações e novos objetos de amor. – Ibidem, p. 206.
[...] unindo seus interesses com Jesus Cristo, descansando em Seus braços e Suas promessas, marido e mulher podem desfrutar felicidade nesta união que os anjos de Deus louvam. O casamento não lhes diminui a utilidade, mas fortalece-a. – A fé pela qual eu vivo, p. 259.